Diante desta conjuntura política, marcada pelo desmonte do Estado, pelo acirramento de políticas neoliberais e pela crise da institucionalidade brasileira, instituições, movimentos populares e lideranças da sociedade civil buscam novas formas de resistência e articulação pela defesa de direitos.
Nessa perspectiva nasce o FAMP – Formação, Articulação e Mobilização Popular, programa que será lançado na próxima sexta-feira, 23 de março, e que tem como objetivo contribuir para o fortalecimento dos movimentos sociais, fóruns e redes de resistência atuantes nas periferias da Zona Sul de São Paulo. “Queremos, junto com a comunidade e parceiros, construir uma agenda de formação e diálogos tendo como público chave as lideranças que atuam especialmente nas regiões do Capão Redondo, Campo Limpo, Jardim São Luiz e Jardim Ângela, retomando assim um trabalho precursor iniciado ainda na década de 90”, conta Silene Amorim, coordenadora de projetos do CDHEP.
O FAMP também terá a função de promover processos de articulação política no território em torno da luta pelos Direitos Humanos. Além das ações de articulação já “clássicas” no âmbito da Educação Popular como reuniões, plenárias e fóruns locais, o CDHEP prevê “novas” estratégias de comunicação e articulação.
Também no dia 23, sexta-feira, realizaremos a primeira ação do programa em parceria com a Rede Nossa São Paulo e a Fundação Tide Setubal, em que teremos uma conversa sobre o orçamento público da cidade de São Paulo.
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