CDHEP integra frente nacional pela democracia. Ditadura e fascismo nunca mais!
O Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo integra a frente que se forma no Brasil em defesa da democracia e dos Direitos Humanos. Estamos vivendo um impasse eleitoral e muitas pessoas aparentemente estão dispostas a abrir mão dos princípios democráticos – certamente, porém, sem saber o real significado dessa escolha.
Nenhum contexto ou argumento pode justificar a defesa da tortura, das execuções extrajudiciais e das inúmeras abordagens violentas contra a população LGBTQI+ que estamos assistindo diariamente nesse país. Circula nas redes sociais, para quem quiser ver e crer, um vídeo dos defensores do ódio e do racismo distribuindo capim para negros e nordestinos, fotos de armas ao lado de urnas eleitorais e jovem com a cabeça sangrando depois de inúmeros golpes de garrafa de vidro, dentre outras barbáries.
A percepção de que o Brasil é um país corrupto está correta. Ela não é exclusividade de um partido político e é preciso uma reforma política urgente. Essa reforma, contudo, deve acontecer dentro dos princípios democráticos. A atual destruição da Constituição Federal de 1988 também significará o desmonte dos nossos Direitos Humanos, que também, é verdade, precisam se efetivar na prática principalmente para os/as mais pobres e periféricos.
O CDHEP atua desde a sua fundação com o tema da violência, do acesso à justiça, da educação popular e da Justiça Restaurativa. A nossa tarefa é denunciar e desconstruir esse Estado penal que quer se anunciar como a única possibilidade de se instaurar o justo num país tão desigual como o nosso. Não é verdade, há outra possibilidade e ela passa pelo fortalecimento dos movimentos, coletivos, pelo direito à voz e a vida da pluralidade da nossa existência. Se há algo que nos constitui como humanos é exatamente a fragilidade, a pluralidade e a conexão.
A Justiça Restaurativa, campo de atuação do CDHEP, já nos ensinou que a cultura punitiva na qual estamos imersos gera mais ódio e violência e, sim, ela é funcional para uma elite que produz e comercializa armas, para o agronegócio que exterminar camponeses, dentre outros.
Pelo direito à vida e pela dignidade humana! Democracia participativa e popular hoje e sempre.
Vamos juntos e juntas!
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